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domingo, 1 de fevereiro de 2015

CONHECENDO A AMÉRICA LATINA — PERU — PARTE 1

Arquivo pessoal
Após rodar por território uruguaio, em janeiro de 2014, conviver com a população e vivenciar histórias, decidi incursionar pelo Peru. Foi bastante familiar visitar o Uruguai pois o intenso turismo brasileiro, próximo aos uruguaios, ajuda-os a entender o português.  Porém no Peru a situação é outra e servirá como teste ao meu curso de espanhol.
A viagem começou quando Malu, minha companheira de viagem e eu fechamos o pacote turístico que incluía aéreo, hotéis, traslados e passeios por sítios arqueológicos. Incluímos tempos livres para conviver com a população o que surpreendeu em situações bem interessantes.
A partida de Brasília foi no dia dezesseis de janeiro de 2015, com escala em Foz do Iguaçu para depois rumar para Lima, capital peruana.
Chegamos a Foz as 14h40 e, como a conexão a Lima sairia as 20h55, decidimos conhecer as Cataratas. Negociei com um taxista e, em quinze minutos, estávamos no pé de uma das Sete Maravilhas do Mundo, as Cataratas do Iguaçu. Tudo que se possa dizer sobre a magnitude já foi dito. O montante espantoso de águas despejadas segundo a segundo formando a nuvem que banha turistas embasbacados é indescritível. Pessoas de todo o mundo, observavam em silêncio o rumor incessante e ensurdecedor. Ouvi que a visão pelo lado brasileiro era mais atrativa que pelo argentino. Após observar o fenômeno por duas horas, consultei o relógio e falei ao motorista que seguisse para a ponte da Amizade, onde permanecemos por meia hora a observar as filas de pedestres com caixas e mais caixas de produtos. De acordo com o taxista, produtos cujas destinações mudam com o horário. Durante o dia, aparelhos elétricos e eletrônicos, a noite, os ilegais.
Iniciar o passeio com a conexão em Foz abriu com louvor o passeio. Retornamos ao aeroporto dentro do horário previsto, lanchamos e tomamos o voo rumo a Lima. Após uma viagem tranquila, aterrissamos as 01h10 horário de Brasília. Em Lima, 22h10. Ajustei o relógio.
O aeroporto de Lima está localizado em distrito distante e, mesmo cansados, ouvimos com atenção a guia descrever o caminho e características   da capital, tudo falado em espanhol, por opção nossa. A jovem apresentava dados estatísticos enquanto a van rodava devagar em trânsito caótico e barulhento. Estávamos com fome e, no hotel, dado o avançado da hora, nos apresentaram a opção de fast food. Perguntei se seria seguro caminhar pela rua naquele horário. A gerente riu e falou que não existe risco. Fomos desconfiados mas voltamos tranquilos, traçando o roteiro para o primeiro dia em Lima.
Para a capital peruana não havia programação com a companhia de turismo e a ida a Cusco seria daí a dois dias. Tínhamos tempo livre a preencher por conta própria. No dia seguinte, levantamos cedo e fomos para a Plaza Mayor. Era sábado e precisávamos aproveitar o comércio aberto. Havia muito a conhecer.

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